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Críticas Filmes / Séries

Crítica de Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (2025) – Nostalgia, caos e comédia física em excesso

por Luciana Biano 20/08/2025
por Luciana Biano 20/08/2025
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Leia a crítica de Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (2025), sequência do clássico de 2003. Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan retornam, mas será que a nova troca de corpos convence?

Crítica de Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (2025)

O cinema de nostalgia ataca novamente. Mais de 20 anos depois de Sexta-Feira Muito Louca (2003), a franquia ganha uma sequência-legado com Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (Freakier Friday), dirigido por Nisha Ganatra (Talk-Show – Reinventando a Comédia, A Batida Perfeita). A nova produção aposta em um humor físico escrachado, personagens amadurecidos e uma trama que multiplica o caos da premissa original.

Trama: quando trocar de corpo não é mais suficiente

No filme, Anna (Lindsay Lohan), agora mãe solteira prestes a se casar, acaba trocando de corpo com sua filha Harper (Julia Butters). Paralelamente, Tess (Jamie Lee Curtis) também troca de corpo, mas dessa vez com Lily (Sophia Hammons), a futura enteada de Anna. O que antes era uma confusão entre duas pessoas agora se transforma em uma dança caótica de quatro protagonistas, explorando as dificuldades emocionais de famílias recompostas.

A proposta amplia a comédia da versão anterior, mas também carrega contradições narrativas: o excesso de trocas torna o roteiro de Jordan Weiss divertido em alguns momentos e exagerado em outros, com piadas que funcionam, mas também situações constrangedoras.

Nostalgia e novos ares

O maior trunfo do filme está na volta de Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, cuja química segue intacta. Curtis, em especial, continua sendo uma força cênica irresistível — e sua interpretação de uma adolescente presa no corpo de uma sexagenária arranca as melhores risadas. Lohan retorna com carisma e naturalidade, reforçando seu vínculo com a franquia.

As jovens atrizes Julia Butters e Sophia Hammons sustentam parte do peso do legado, mas suas interações às vezes soam artificiais, com decisões de roteiro que beiram o absurdo. Ainda assim, o tema de famílias recompostas traz certa base emocional, equilibrando drama e humor.

Humor físico e limitações

O filme não tenta copiar a fórmula de 2003, o que é positivo, mas em alguns momentos depende demais da nostalgia e de coreografias de humor feitas para viralizar em redes sociais. O resultado é uma comédia física escrachada, que pode arrancar gargalhadas de alguns e causar constrangimento em outros.

Embora previsível — como quase toda continuação nostálgica —, Ganatra consegue manter certa ordem no caos e entrega um filme que diverte dentro da proposta. Porém, falta acidez no texto e independência visual na direção, o que impede que Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda alcance algo realmente memorável.

Vale a pena assistir?

Com 111 minutos de duração, o longa entrega diversão leve e consciente de sua própria “loucura”. É mais do mesmo, mas com energia suficiente para agradar quem busca um reencontro com Curtis e Lohan. Para quem não tem paciência com humor físico exagerado e situações constrangedoras, a experiência pode ser frustrante.

Nota Base 42: ★★☆☆☆ (2,5/5)

Ficha técnica:

  • Título original: Freakier Friday
  • Direção: Nisha Ganatra
  • Roteiro: Jordan Weiss (baseado no livro de Mary Rodgers e nos personagens de Leslie Dixon e Heather Hach)
  • Elenco: Jamie Lee Curtis, Lindsay Lohan, Julia Butters, Sophia Hammons, Mark Harmon, Manny Jacinto, Maitreyi Ramakrishnan, Christina Vidal, Haley Hudson, Chad Michael Murray, X Mayo, Lucille Soong, Rosalind Chao, Vanessa Bayer, Jordan E. Cooper
  • Duração: 111 min.
  • Ano: 2025

Lindsay LohanUma Sexta-Feira Mais Louca Ainda
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